Pense Nisso | Centro América FM Rondonópolis - Easy | Cadena

Episódios

Você sabe que vou ser igual a você

VOCÊ SABE QUE VOU SER IGUAL A VOCÊ O cantor e compositor americano Harry Champin, escreveu e compôs uma linda canção que fez muito sucesso nos anos 70.Ela fala sobre a ausência dos pais. A letra diz assim: Meu filho chegou outro dia Veio para o mundo da maneira comum Mas havia planos para realizar E contas a pagar Ele aprendeu a andar enquanto eu estava fora E ele estava falando antes de eu conhecê - lo E enquanto ele crescia Ele falava: "Vou ser igual a você pai, Você sabe que vou ser igual a você" "Quando você vem pra casa, pai?" "Eu não sei quando, mas vamos ficar juntos, Você sabe que vamos nos divertir juntos" Meu filho fez 10 anos outro dia Ele disse: "Obrigado pela bola pai, Vamos lá, vamos jogar Você pode me ensinar a chuta-la?" Eu disse "não hoje, tenho muito pra fazer" Ele disse "tudo bem" E ele foi embora, mas seu sorriso nunca desapareceu Disse "eu vou ser igual a ele, sim Sabe, vou ser igual a ele" "Quando você vem pra casa, pai?" "Eu não sei quando, mas vamos ficar juntos, Você sabe que vamos nos divertir juntos" Bem, ele chegou do colégio outro dia Como um homem, eu tive que dizer "filho, estou orgulhoso de você. Pode sentar um pouco?" Ele balançou a cabeça, E disse com um sorriso: "O que eu realmente queria pai, é pegar emprestada a chave do carro, Te vejo mais tarde" Quando você vem pra casa, FILHO?" "Eu não sei quando, mas vamos ficar juntos, Você sabe que vamos nos divertir juntos" Por muito tempo estive aposentado E meu filho se mudou Liguei pra ele outro dia E disse: "Eu gostaria de te ver se não se importasse" Ele disse: "Eu adoraria, pai, se pudesse achar tempo" “Mas foi muito bom falar com você, pai” E quando desliguei o telefone, Isso me ocorreu, Ele cresceu igualzinho a mim Meu filho era igualzinho a mim *** Como ouvimos, a letra da canção nos faz pensar a respeito das nossas ausências de cada dia, com os nossos filhos. A nossa ausência de hoje, pode se refletir na saudade que sentiremos no inverno da nossa existência.Quando eles, da mesma forma que nós fizemos, também serão ausentes. Por isso pais e mães, paramos um instante e reflitamos e nos façamos mais presentes aos nosso pequeninos. Tudo que apresentarmos como normal na vida no lar, tende a se normalizar na vida da criança. Os filhos estão nos observando sempre e construindo, em cada momento ao nosso lado, seu sucesso ou infelicidade futuros. A oportunidade da convivência familiar é única. Aproveitemos com sabedoria. Pense Nisso, mas pense agora. Redação do Momento Espírita com base em texto extraído de vídeo encontrado na Internet, sem menção a autor. Em 24.06.2012.

02/04/2021 16:38 | DURAÇÃO 3:20

Amor sentimental

AMOR SENTIMENTAL Quantas vezes você mulher, olhou para o seu companheiro e não se indagou: - bem que ele poderia ser como o personagem da novela tal; romântico, seguro, observador... E você marido?Muitas vezes devem ter fantasiado o mesmo com relação a sua esposa.Ah se ela fosse mais magra, ou se reclamasse menos das coisas, se fosse mais compreensiva, mais envolvente.Tal como a personagem do filme. Fantasias.Devaneios.Utopias. A atriz Rita Hayworth tornou-se famosa vivendo nas telas o mito da mulher sensual. Em 1946, tornou-se deusa do amor interpretando o papel que lhe daria maior glória: Gilda. Dali em diante foi sempre difícil para ela conseguir que as pessoas separassem Rita de Gilda. As pessoas a olhavam e a viam como Gilda, a personagem do filme. Por isso mesmo, Rita chegou a se casar por sete vezes. Em suas entrevistas, ela dizia que jamais conseguira ser verdadeiramente amada. Os homens procuram Gilda, namoram Gilda, casam-se com Gilda e depois descobrem que sou Rita, simplesmente Rita. O que a famosa atriz queria dizer é que os homens não conseguiam vê-la como o ser humano, com defeitos, com desejos e anseios muito diferentes daqueles da personagem que interpretava no filme. Por isso, acabavam se desiludindo e abandonando-a. Isso acontece muito. Trata-se do que Erich Fromm chama de amor sentimental. É o amor que só é experimentado em fantasia e não nas relações concretas com a pessoa, que é real. Assim, homens e mulheres, que não se sentem felizes em seus casamentos, encontram satisfação no consumo de filmes, novelas, contos amorosos e canções de amor. Comovem-se até às lágrimas quando participam da feliz ou infeliz história de amor do casal, na tela, como se fosse a sua própria história. As mulheres que ficam aguardando um gesto de gentileza do marido, alguma atitude romântica e nada recebem, escolhem como seu ideal o galã da telenovela da atualidade. Sim, aquele é um homem verdadeiramente gentil. Ele sabe elogiar o cabelo, a roupa nova da sua amada. Tem a capacidade de renunciar à companhia dos amigos para estar com ela. Manda flores, escreve e fala frases bonitas. Assim também o homem que vê no papel da atriz o seu ideal de mulher e se torna espectador do amor alheio. Vibra com tudo o que a cena lhe mostra, mas quando retorna à sua vida real, se torna frio. No entanto, amar, antes de tudo, consiste em dar, não em receber. E o que uma pessoa pode dar para outra? A mais importante maneira de dar não está nas coisas materiais, está em dar de si mesmo, do que tem de mais precioso, dar de sua vida. Dar da sua alegria, da sua compreensão, da sua atenção, da sua tristeza, enfim, de todas as expressões e manifestações daquilo que vive em si. * * * Diferentemente do amor –paixão, o amor sublime é de essência divina. Todos os homens, do primeiro ao último, têm, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. O amor é o mais elevado dos sentimentos. É esse sol interior que reúne em seu ardente foco todas as aspirações sobre-humanas. Quem ama encontra, todos os dias, razões para a própria felicidade que é, em síntese, a felicidade daqueles que ama. Pense Nisso, e viva o amor real, o amor sublime. Redação do Pense Nisso, com base nos caps. II e III, do livro A arte de amar, de Erich Fromm, ed. Itatiaia e nos itens 8 e 9 do cap. XI de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. Em 06.7.2012.

01/04/2021 16:39 | DURAÇÃO 4:38

A procura da felicidade

A procura da felicidade Quem de nós não deseja ser feliz? Salvo os casos patológicos, as pessoas estão sempre em busca da felicidade, ainda que não se deem conta disso. Mas, afinal, o que é a felicidade? A felicidade varia de pessoa para pessoa, e em cada momento da nossa vida, ela pode assumir aspectos diferentes. Quando estamos enfermos, a recuperação da saúde seria a nossa felicidade. E envidamos todos os esforços para conquistá-la. Se estamos desempregados, um emprego se constituiria em felicidade, por algum tempo. Se somos solteiros e desejamos unir-nos a alguém, nossa felicidade seria encontrar a pessoa certa. No entanto, os que padecem fome e frio, encontrariam a felicidade num agasalho e na alimentação que refaz. Já para o torcedor, a explosão de felicidade se dá quando a bola atinge o fundo da rede do time adversário. Enfim, a felicidade tem tantas faces quanto os anseios de cada criatura, variando de acordo com as circunstâncias. Certa vez, lemos uma história que nos levou a refletir em que consiste a verdadeira felicidade. Foi narrada por uma moça que se sentia momentaneamente infeliz e, andando pela rua viu um homem puxando uma carroça. Ao observar a cena, pensou: Pobre homem! Fazendo o trabalho de um animal irracional.. Isso é que deve ser infelicidade! Pensando em ouvir de seus lábios lamentações e queixas, aproximou-se e lhe perguntou: O senhor é muito infeliz, não é? Afinal, fazendo um trabalho desses... Confessa ela que o homem fê-la mudar a paisagem íntima, ao responder entusiasmado: Não, senhora! Sou uma pessoa muito feliz. Tenho saúde que nem mesmo preciso de um animal para puxar minha carroça. Tenho força, consigo o meu sustento passeando pela cidade e ainda ganho saudações de pessoas bonitas como a senhora. * * * Como podemos perceber, a felicidade consiste em cada um contentar-se com o que tem e fazer da sua felicidade a alegria dos outros. A verdadeira felicidade é aquela sem mescla, à felicidade plena. Todavia, podemos viver com alegria, valorizando as coisas que temos e as conquistas morais que já logramos, sem infelicitar-nos com o que não possuímos e não está ao nosso alcance. * * * Muitos de nós buscamos a felicidade distante de onde ela se encontra. A cada momento o Universo nos oferece mil motivos para nos alegrar. A oportunidade de viver, de ter uma família, amigos, trabalho... A natureza, o sol, a chuva, a noite para o repouso, as chances de aprendizado em cada minuto que passa por nós. Até mesmo os obstáculos do caminho são motivos de alegria, por nos ensinarem a superá-los, preparando-nos para a conquista da felicidade perene, que a todos nos aguarda.Pense Nisso, mas pense agora. Redação do Pense Nisso, com base em história publicada no Jornal Caridade, de maio/junho de 1997... Em 19.06.2012.

31/03/2021 15:47 | DURAÇÃO 4:08

Conclusões equivocadas

Conclusões equivocadas Eram dois vizinhos que mantinham um bom relacionamento de amizade. Um deles comprou um coelho para os filhos. Logo, os filhos do outro vizinho também desejaram um animal de estimação. O pai lhes comprou um filhote de pastor alemão. A preocupação teve início. O dono do coelho achou que o cão poderia comer o seu animalzinho. O outro acreditava na boa índole e afirmou que o pastor era filhote. Bastaria que os animais fossem colocados juntos, aprendessem a conviver desde cedo e tudo daria certo. Eles seriam amigos. E por um tempo foi assim. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era comum ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes, com os dois animais. Certa sexta-feira, o dono do coelho resolveu viajar com a família. O animal ficou sozinho. No domingo à tarde, o dono do cachorro com sua família tomava um lanche quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes. O pobre animal estava imundo, sujo de terra, morto. Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo. Deram-lhe uma grande surra. Depois, veio o dilema: “o que fazer, agora? Afinal, o vizinho estava certo. O cão mataria o coelho.” Os donos do animal morto logo chegariam. O que fazer? Como consertar o estrago? Enquanto isso, lá fora, o cachorro chorava, lambendo os seus ferimentos. A grande dificuldade era como explicar para os filhos do vizinho o que acontecera com seu amado animalzinho. Então surgiu a de lavar o coelho, deixá-lo limpinho, secá-lo com o secador, arrumar bem o pelo e o colocar em sua casinha. Assim pensaram. Assim fizeram. Até perfume colocaram nele. Ao final, as próprias crianças disseram: “Parece vivo! Ficou lindo.” Pouco depois, ouvem a algazarra da família ao lado chegando. As crianças gritam. O coração dos donos do cão batia forte e eles pensaram: pronto! Descobriram! Passados alguns minutos, o dono do coelho bate na porta, assustado. Parecia ter visto um fantasma. “O que foi?” Perguntam. “O coelho, o coelho... morreu!” Diz aquele. “Morreu?” – inocentemente fala o pai da família dona do cão. “parecia tão bem hoje à tarde.” “Morreu na sexta-feira!” – exclama o outro. “Na sexta?” “Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal. Imagine que agora está lá na casinha, limpo, branquinho, reapareceu!” A história termina aqui. Não importa o que aconteceu depois. O que merece ser examinada é a situação do pobre cachorro. O pobrezinho, desde a sexta-feira, quando sentiu falta do amigo, começou a farejar. Finalmente, descobriu o corpo morto e enterrado. Com o coração partido, ele desenterrou o amigo de infância e foi mostrar aos seus donos. Talvez esperasse que eles o pudessem ressuscitar. E o que acontece? Pancadas e mais pancadas. Simplesmente porque expressava a sua preocupação com um amigo. Quase sempre procedemos assim em nossos relacionamentos. Julgamos os outros, sem antes verificar o que aconteceu de fato. É suficiente que suspeitas sejam levantadas contra alguém, e estamos prontos a nos afastar da pessoa. E até a comentar, continuar divulgando os fatos ouvidos. Tudo sem antes verificar se os fatos são verdadeiros, sem ir indagar daquele de quem se fala, o que, de verdade, está acontecendo. E assim velhas amizades são destruídas. Reputações são manchadas. Pessoas nobres recebem ingratidão. Tudo porque, quase sempre, tiramos conclusões precipitadas das situações e nos achamos donos da verdade. Pensemos nisso! Equipe de Redação do Pense Nisso com base em história de autoria ignorada. Em 01.02.2013

30/03/2021 15:48 | DURAÇÃO 5:08

Generosidade

GENEROSIDADE Quando tinha treze anos, Severino saiu de Olho D’água Seco, no sertão de Pernambuco, para morar com um tio na capital, Recife. Certo dia perdeu-se na cidade grande. Sem saber ler, não conseguia encontrar o caminho de volta olhando as placas e o nome das ruas. Era como se fosse cego, diz. Quando, afinal, achou o endereço, pediu ao tio para lhe comprar uma cartilha de alfabetização. Sozinho, aprendeu a ler e a escrever. Um ano depois, voltou ao sertão e tratou de ensinar o que sabia à irmã. Não era muito, mas era o bastante. Depois, improvisou uma escolinha para alfabetizar outros moradores. Já tinha ensinado duzentas e trinta e uma pessoas a ler quando deixou Pernambuco por uma vida melhor em São Paulo. Gosto de passar adiante tudo o que aprendo. Não vou levar nada para o caixão. Então tenho de compartilhar o que sei com quem precisa, senão esse conhecimento morre comigo, conta ele. * * * Estamos acostumados a reconhecer a generosidade em gestos grandiosos como o de Bill Gates, fundador da Microsoft e um dos homens mais ricos do planeta, que doou vinte e nove bilhões de dólares à instituição de combate à pobreza que fundou com a mulher, Melinda. Mas a história de Severino não deixa dúvida de que a generosidade pode ser praticada mesmo por quem tem pouco ou quase nada – e de várias formas, muito além de dar bens que sobram. Alguns exemplos são:Antônio, um desembargador de justiça, que conta histórias para crianças num hospital. Élcio, que incentiva a solidariedade na empresa que lidera, e ajudou a fazer dela um dos melhores lugares do mundo para trabalhar. Danielle, que aos sessenta e três anos, ajuda milhares de deficientes visuais a ter acesso a livros. Todos podemos ser generosos, e se desejamos realmente um mundo melhor, começar pela benevolência nas pequenas coisas, nos gestos singelos, é fundamental. * * * Proponha a você mesmo este desafio. Pratique um ato de generosidade, no dia de hoje e veja os resultados. Não o resultado do reconhecimento – pois ele quase sempre não vem, e não deve ser nosso foco – mas o resultado em sua alma, em sua alegria interior. Doe-se ao outro. Doe-se ao mundo. Doe sua vida ao amor e ganhe a felicidade tão sonhada! Redação do Momento Espírita com base em artigo da revista Sorria, v.1, de março/abril de 2008, e no item 886, de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed .Feb. Em 30.05.2012.

29/03/2021 06:45 | DURAÇÃO 3:03

As mãos do meu avô

As mãos do meu avô

27/03/2021 08:00 | DURAÇÃO 4:01

O Exemplo de João Carlos

O Exemplo de João Carlos A capacidade do ser humano de superar adversidades é inacreditável. E certos exemplos nos levam a acreditar que o ser humano ainda não descobriu tudo de que é capaz. Também nos servem de exemplos para nossas próprias vidas. Um desses é o pianista João Carlos Martins. Começou a estudar piano aos oito anos de idade. Após nove meses de aula vencia, com louvor, o concurso da Sociedade Bach, de São Paulo. Um prodígio. Rapidamente ele desenvolveu uma carreira de pianista internacional. Tocou nas principais salas de concerto do mundo. Dedicou-se à obra de Bach. No auge da fama, sofreu um grande revés. Jogando futebol, sua outra paixão além da música, caiu sobre o próprio braço. O acidente o privou dos movimentos da mão. Para qualquer pessoa, uma tragédia. Para ele, um desastre total. Mas não se deu por vencido. Submeteu-se a cirurgias, dolorosas sessões de fisioterapia, injeções na palma da mão. E voltou ao piano e às melhores salas de concerto. Com dor e com paixão. Mas a persistência de Martins voltaria a ser testada. Anos depois, vítima de um assalto na Bulgária, foi violentamente agredido. Como consequência, teve afetado o movimento de ambas as mãos. Para recuperar as suas ferramentas de trabalho, voltou às salas de cirurgias e à fisioterapia. Conseguiu voltar ao amado piano mais uma vez. Finalmente, em 2002, a sequela das lesões venceu. A paralisia definitivamente dominou suas duas mãos. Era o fim de um pianista. Afastou-se do piano, não da sua grande paixão, a música. Aos sessenta e três anos de idade, ele foi estudar regência. Dois anos depois regeu a Orquestra Inglesa de Câmara, em Londres. Em um concerto, em São Paulo, surpreendeu outra vez. Regeu a Nona Sinfonia de Beethoven, totalmente de cor. Ele precisou decorar todas as notas da obra por ser incapaz de virar a página da partitura. A plateia rompeu em aplausos. Mas João Carlos Martins ainda tinha mais uma surpresa para o público, naquela noite. Pediu que subissem um piano pelo elevador do palco. E, com apenas três dedos que lhe restaram, ele tocou uma peça de Bach. A ária da quarta corda foi originalmente escrita para violino. É uma peça musical em que o violinista usa apenas a corda sol para executar a bela melodia. Bom, Martins a executou ao piano com três dedos. E, embora não fosse a sua intenção, a impressão que ficou no ar é que todos os presentes se sentiram muito pequenos ante a grandeza de João Carlos Martins. * * * Como Martins, existem muitos exemplos. Criaturas que têm danificado seu instrumento de trabalho e dão a volta por cima, não se entregando à adversidade. Recordamos de Beethoven, compositor, perdendo a audição e, nem por isso deixando de compor. De Helen Keller, cega, surda, muda se tornando a primeira pessoa com tripla deficiência a conseguir um título universitário. Tornou-se oradora, porta-voz dos deficientes, escritora. Pense nisso e não se deixe jamais abater porque a adversidade o abraça. Pense: você a pode vencer. Vença-a. Redação do Pense Nisso, com base na biografia de João Carlos Martins, colhida em pt.wikipedia.org.wiki/João_Carlos_Martins. Em 18. 11.2017.

26/03/2021 15:50 | DURAÇÃO 4:27

A vaidade

A VAIDADE A vaidade é o primeiro pecado capital...usamos a palavra “pecado” de forma metafórica, é claro. Mas a vaidade, a soberba, o orgulho é aquilo que faz com que alguém se ache melhor do que os outros, ou acima do outro. e faz com que o vaidoso deixe de perceber a igualdade...deixe de perceber e de se abrir aos outros. A vaidade é um defeito. Porque a vaidade acaba indicando para as pessoas, que eu quero, ou pretendo, ser diferente e acima delas. A pessoa vaidosa toma decisões erradas, porque se têm numa conta excessiva e sempre se superestima. A pessoa vaidosa é difícil, porque ela só vê a sí. A pessoa vaidosa é pouca estratégica, porque ela leva em conta que o mundo inteiro vai pensar sobre ela, aquilo mesmo que ela pensa sobre sí mesma A pessoa vaidosa é frágil; porque alguns elogios, na sua grande maioria falsos, podem quebrar toda resistência de uma pessoa vaidosa. A pessoa vaidosa se torna pouco produtiva, porque acha suficiente aquilo que faz. A pessoa que é tomada pela vaidade, é uma pessoa que não consegue desenvolver o seu potencial, porque acha que é perfeita. Quando nós olharmos o mundo como um lugar de diferenças, onde todos são iguais na dignidade diante da lei. Mas, todos são absolutamente diferentes na percepção do mundo e nas capacidades; Quando percebermos que temos características boas e ruins, em comparação aos outros; Quando tivermos uma dimensão das nossas próprias personalidades, vamos conseguir dar os primeiros passos para superar o problema da vaidade. As vaidades não nos tornam apenas chatos, a vaidade nos tornam infelizes e incapazes de amarmos. Como todo vício moral, a vaidade impede uma apreciação precisa da realidade. Quem porta esse defeito não percebe que apenas se complica, ao cultivá-lo. Que seria muito mais feliz ao viver com simplicidade. Que ninguém se preocupa muito com sua pessoa e com sua pretensa importância. Que, ao tentar brilhar cada vez mais, frequentemente cai no ridículo e se torna alvo de chacota. Analise seu caráter e reflita se você não possui excesso de vaidade. Você reconhece facilmente seus erros? Elogia as virtudes e os sucessos alheios? Quando se filia a uma causa, o faz por ideal ou para aparecer? Admite quando a razão está com os outros? Caso se reconheça vaidoso, tome cuidado com seus atos. Esforce-se por perceber o seu real papel do mundo. Reflita que a vaidade é um peso a ser carregado ao longo do tempo. Simplifique sua vida, valorize os outros, admita os próprios equívocos. Ao abrir mão da vaidade, seu viver se tornará muito mais leve e prazeroso Redação do Pense Nisso, com base na palestra do historiador Leandro Karnal. Em 19.05.2017

25/03/2021 15:50 | DURAÇÃO 3:43

Um herói, 669 vidas

UM HERÓI, 669 VIDAS Quando alguém nos pergunta, o que imaginamos ao ouvir a palavra “herói”, é praticamente unanime que nos venha à cabeça a figura masculina com um uniforme colado ao corpo, musculoso, uma capa esvoaçante, com o peito estufado e de mãos na cintura. Aposto que foi exatamente isso que você imaginou. Quando na verdade, esse é apenas um arquétipo que habita o nosso inconsciente coletivo. Poucos imaginaram, um bombeiro, médico, policial...enfim, uma pessoa comum. O jovem britânico Nicolas Winton, não se encaixaria nesse padrão de herói que a maioria de nós temos no inconsciente. Mas, ele foi um grande herói. Um herói de verdade; de carne e osso. Tudo começou no ano de 1938, quando ele tinha somente 29 anos e viu cancelado seu plano de férias de final de ano. Atendendo ao convite de um amigo, ele foi para a Tchecoslováquia. O que Winton viu o deixou estarrecido. Eram milhares de refugiados desesperados que tinham que deixar o país rapidamente. De imediato ele percebeu que deveria fazer algo por eles. E fez. Teve a ideia de retirá-los daquela terra, já sob o poder da Alemanha nazista. Por conta própria, escreveu a vários países pedindo ajuda. Organizou uma primeira lista de nomes e recebeu resposta positiva da Suécia e da Grã-Bretanha. De volta ao seu país, conseguiu o apoio de organizações beneficentes e encontrou pessoas dispostas a adotar os refugiados. Também obteve os recursos necessários para o transporte e quando o primeiro trem chegou à Grã-Bretanha, lá estava ele, na plataforma, para a recepção. Foram salvas 669 crianças por esse jovem. Crianças que se transformaram em escritores, engenheiros, biólogos, cineastas, construtores, jornalistas, guias turísticos. Todos adultos generosos, que adotaram crianças, trabalham como voluntários, fazem o bem, como gratidão pelas suas próprias vidas. Infelizmente, lamentou Nicolas, um novo grupo com quase 200 passageiros não pôde partir para a liberdade, porque no dia 1º de setembro de 1939 eclodiu a guerra. Todos os meios de transporte foram bloqueados e os que não conseguiram sair, foram enviados aos campos de concentração. Dizem que quem salva uma vida, salva a Humanidade. Que se pode dizer de alguém que salvou 669? Mas, um herói não para depois de um ato heroico. E, por isso, Nicolas tornou-se voluntário da Cruz Vermelha, na França, durante a guerra. Trabalhou posteriormente nas Nações Unidas e, ao se aposentar, dedicou-se exclusivamente ao trabalho voluntário. Vivendo no interior da Inglaterra, ele cuidava do seu jardim e ainda ocupava o seu tempo para ajudar um asilo. Não se considera um herói porque diz que fez o que todos consideravam impossível, simplesmente porque o seu lema é: Se não é obviamente impossível, deve haver uma maneira de fazer. Discreto, nem à esposa com quem se casou em 1948, ele narrou o que fizera. Foi somente 1988 que o fato se tornou conhecido, quando sua esposa Grete, encontrou os documentos no sótão da velha casa do casal. E desde então, passou a receber homenagens do Governo tcheco, da Rainha da Inglaterra, dos Estados Unidos e dos que foram salvos por sua atitude heroica e anônima. Sua vida, seus méritos e a operação de resgate estão contidas na biografia escrita por nada menos do que uma das crianças que ele salvou: Vera Gissing, que o conheceu nos seus 80 anos de idade. Nicholas Wendi, teve uma vida longa, tranquila e produtiva. Faleceu de forma serena, aos 106 anos, no dia primeiro de julho de 2015 * * * Nicolas Wendi, sempre será um símbolo da coragem, de profunda humanidade e incrível humildade Um herói se faz com umas gotas de amor, idealismo e uma grande vontade de promover o bem. Redação do Pense Nisso, com base em fatos da vida de Nicolas Winton. Em 30.10.2016

24/03/2021 15:52 | DURAÇÃO 5:38

O poder do amor silencioso

O PODER DO AMOR SILENCIOSO Roberta estava a caminho de Nova York, onde faria uma palestra em um congresso médico. A caminho do aeroporto, passou pela casa da Sra. Hillary Withers, que morrera há pouco e onde se realizava uma grande venda de utensílios, roupas, calçada. Roberta entrou e foi verificando o que havia por ali. Chamou-lhe a atenção, no sótão, a grande quantidade de sacos de embalagem amarelados, de todos os tamanhos, contendo produtos ainda intactos. Reconheceu um deles. Lembrou-se de quando se tornara representante de uma empresa de perfumaria e cosméticos. Naquele remoto dia de junho, ela havia percorrido toda a avenida, batido a todas as portas e não vendera nada. Desanimada, chegara à última casa. A casa da Sra. Withers. Foi convidada a entrar, vendeu cremes e perfumes, num total de mais de cem dólares. Uma enorme compra! Roberta disse que pretendia, com o dinheiro da comissão, comprar uma malha de lã para sua mãe e economizar para pagar o curso de enfermagem. A Sra. Withers lhe ofereceu chá e, enquanto o preparava, devagar, deixando-o em infusão em um bule especial, foi lhe dizendo que ela poderia conseguir qualquer coisa que tivesse em mente. Após aquela visita, Roberta recebera prêmios como vendedora distrital e nacional. E realizara o seu sonho de ser enfermeira. De volta ao presente, ela perguntou à senhora que cuidava das embalagens por que a Sra. Withers comprava produtos se não os usava. Em tom confidencial, ela segredou: Hillary tinha um carinho especial pelos vendedores. Nunca os dispensava. Comprava seus produtos. Também emprestava um ouvido amigo e compartilhava o seu amor e as suas orações. Acreditava que alguém, com um pouco de estímulo, poderia alcançar metas inimagináveis. Depois, repassava a outros os produtos. Nem todos, como se vê. Eram tantos, que alguns acabavam esquecidos. Quando Roberta chegou ao congresso e caminhou até a tribuna, olhou todos aqueles especialistas da área da saúde e sentiu tremerem as pernas. Recordou-se então, das palavras da Sra. Withers. E começou dizendo: Costuma-se afirmar que o trabalho de enfermagem significa tornar visível o amor. Nesta manhã, aprendi o extraordinário poder do amor silencioso, manifestado em segredo. Um tipo de amor que não é para ser exibido, mas que realiza o bem na vida das outras pessoas. Alguns de nossos mais importantes gestos de amor podem passar despercebidos. Contudo, um dia, eles irão florescer, quando seu aroma se desprender. E contou aos colegas a história emocionante da sua benfeitora. * * * Leve em sua bagagem pessoal, para onde quer que você vá, algumas frases especiais, como: Seu trabalho foi excelente. Suas palavras me ajudaram. Obrigado por me servir. Senti sua falta. Estou muito feliz por você. Orei por você hoje. Se existem palavras que você gostaria de ouvir, tenha certeza de que elas também servem para encorajar os outros. Redação do Pense Nisso, com base no cap. Um bule de chá muito especial, de Roberta Messner e no cap. Palavras de incentivo, de Susan Maycinik, do livro Histórias para o coração 2, de Alice Gray, ed. United Press. Em 24.2.2015.

23/03/2021 13:22 | DURAÇÃO 4:08

Vá ao Oeste

Vá ao Oeste Durante o século XV, os desbravadores dos mares passaram por muitas empreitadas difíceis. Eles estavam em busca de novas terras. Colombo descobriu a América do Norte, em 1492 e Cabral, o Brasil, em 1500. Descobriram essas terras ao Oeste de onde residiam, a milhas e milhas de distância. Tempos depois, houve outras empreitadas. Os americanos buscaram novas terras, mais ao Oeste de onde estavam. Afinal, Colombo ficou apenas no descobrimento da parte leste do continente americano, e assim também foi com Cabral. No Brasil, a incumbência de ir em busca do Oeste do território coube aos bandeirantes. Em nenhum momento essas empreitadas foram fáceis. Muitas pessoas sucumbiram diante desse desafio. A conquista das novas terras ao Oeste foi um marco de superação da História humana. Procuremos nos imaginar como os esportistas. Todos eles buscam a sua superação. No início, sofrem muitas derrotas, são quedas inúmeras e muitas frustrações, mas, em seguida, conseguem alcançar o seu Oeste. É o alpinista chegando ao cume de uma montanha, o surfista pegando uma onda perfeita, o paraquedista executando com maestria suas manobras. Esses são apenas alguns exemplos de superação desses atletas. Para chegar a isso, com certeza, muito trabalho, dedicação, persistência e outros adjetivos foram necessários para que a meta traçada por eles fosse alcançada. Eles conseguiram conquistar o seu Oeste. Um Oeste que não é fácil de ser alcançado, mas também não é impossível. E para nós, onde está o nosso Oeste? Temos um a buscar? Seria a busca de um melhor salário? De uma família perfeita? De amigos e familiares compreensivos e cooperativos ao máximo? Nosso Oeste está tão distante como estava para Colombo e Cabral? É algo mais fácil ou mais difícil de ser alcançado? Muitas são as perguntas, e várias são as respostas. Cada um de nós tem a sua, cada um tem o seu Oeste a buscar. Resta saber agora se essa busca é uma busca nobre, uma busca que nos fará permanecer no caminho do bem. * * * Reflitamos bem qual Oeste estamos buscando. Se estamos no rumo onde, no futuro, veremos um caminho de luz, ótimo, sigamos em frente. No entanto, se no atual caminho percebemos que logo mais à frente enxergaremos um céu cinza e carregado, paremos e busquemos uma nova rota. Os desbravadores dos mares, por certo, enfrentaram várias tempestades e souberam contorná-las, tiveram que mudar a sua rota, mas não o seu destino. Vários Oestes existem e podem ser alcançados, mas apenas você é o dono do seu destino. Redação do Pense Nisso. Em 26.4.2014.

22/03/2021 15:53 | DURAÇÃO 3:45

A verdade

A VERDADE Você já pensou algum dia no poder da verdade? Ou você pensa que a verdade chega sempre tarde, quando a injustiça já se consumou? Quando foi coroado rei da Pérsia, Dario mandou dar uma grande festa para todos os seus súditos, espalhados em cento e vinte e sete províncias. Terminada a festa, adormeceu, mas foi despertado pelas vozes alteradas de três rapazes que discutiam acerca do que seria a coisa mais forte do Mundo. Em vez de admoestá-los, ficou a escutá-los. Decidiram que cada um escreveria uma frase dizendo o que era a coisa mais forte e colocariam os papéis debaixo do travesseiro do rei. Pela manhã, o rei e os príncipes da Pérsia julgariam qual a opção mais sábia. No dia seguinte, na sala dos julgamentos, leu-se a primeira frase: "O vinho é o mais forte." Aquele que escrevera a frase, considerou que o vinho tem muita força. Tanta que pode transformar em tolos os homens mais grandiosos. O rei poderoso e a criança ignorante se igualam sob sua força. Coloca nuvens na memória e torna discussões sem valor porque tudo cai mesmo no esquecimento. A segunda frase dizia: "O rei é o mais forte." A justificativa do autor foi de que o rei tudo manda e é obedecido. Envia soldados à guerra, condena pessoas à morte ou lhes concede o perdão. Todos os súditos o obedecem e ele faz o que lhe agrada. É apenas um homem, mas por ele os soldados cruzam montanhas, derrubam muralhas, atacam torres e depois de conquistado o país, trazem os frutos para ele. A terceira frase afirmava: "Acima de tudo, a verdade prevalecerá." O jovem que a escreveu falou: "A verdade é mais forte que todas as coisas. O rei pode ser perverso, o vinho é perverso. Os homens podem ser maus. Todos eles perecerão. Mas a verdade é eterna. É sempre forte. Nunca morre. Tampouco é derrotada. Faz o que é justo. Não pode ser corrompida. Não necessita do respeito das pessoas para existir. É grandiosa e soberana sobre todas as coisas." E Dario julgou que o terceiro jovem era o mais sábio, dizendo-lhe que pedisse o que quisesse. O jovem era um judeu e lembrou ao rei que ele deveria cumprir a promessa de reconstruir Jerusalém. Que ele deveria reconstruir o Templo, conforme compromisso assumido no dia em que subiu ao trono. E o rei da Pérsia cumpriu a promessa. * * * Esta história se baseia em eventos descritos no Primeiro Livro de Esdras, na Bíblia. O jovem sábio judeu se chamava Zorobabel. Ele foi um líder do povo judeu na época de seu retorno do exílio na Babilônia, cerca de 520 antes de Cristo Equipe de Redação do Pense Nisso com base no cap. A verdade vencerá, de Ella Lyman Cabot, de O livro das virtudes, v. I, de William J. Bennett, ed. Nova Fronteira. 12.02.2015.

20/03/2021 15:54 | DURAÇÃO 3:44

Um homem de decisão

Um homem de decisão No dia 5 de dezembro de 1901, na cidade de Chicago, nascia o maior gênio do desenho animado de todos os tempos, Walter Elias Disney, quarto filho de uma família pobre. Walt Disney, como é conhecido no mundo inteiro, foi um homem que sempre acreditou em seus sonhos e fez de tudo para realizá-los. Decisão, vontade, persistência e muita criatividade eram as virtudes mais marcantes daquele homem que construiu um império, tendo como capital inicial apenas o seu talento artístico. Seu lema era: Se nós podemos sonhar, nós podemos fazer. E quem não conhece muitos de seus sonhos que viraram realidade e até hoje encantam adultos e crianças, como, por exemplo, os personagens Mickey, Pato Donald, Tio Patinhas... e Disneylândia, o primeiro parque temático do mundo? Walt Disney não pretendia sensibilizar somente os corações infantis, conforme ele mesmo afirmou, certa feita: Não faço filmes especialmente dedicados às crianças. Chamemos a criança de inocência. Mesmo o pior de nós não é desprovido de inocência, ainda que ela esteja profundamente enterrada. Em minha obra, tento alcançar e falar a essa inocência. Walt Disney não se deixou levar pelas circunstâncias desfavoráveis que o rondavam. Um dia resolveu segurar o leme de sua própria embarcação. Eis o que ele escreveu: E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar... Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las. Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução. Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis. Decidi ver cada noite como um mistério a resolver. Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz. Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las. Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer. Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir. Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de "amigo". Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida." Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente. Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais. Naquele dia, decidi trocar tantas coisas... Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para se tornarem realidade. E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar. * * * Certamente, um homem de decisão. Um exemplo de perseverança e força de vontade. E você, já resolveu tomar o leme da sua embarcação? Se ainda não, hoje é um bom dia. Afinal, se nós podemos sonhar, nós podemos fazer. Pense nisso! Redação do Pense Nisso, com base em texto atribuído a Walt Disney.

19/03/2021 15:55 | DURAÇÃO 4:09

Veja de um ponto mais alto

Veja de um ponto mais alto Quando somos pequenos, tem muita coisa que não entendemos direito. Mas, na medida em que vamos crescendo e vemos as coisas de um ponto de vista mais abrangente, muitas coisas que antes não entendíamos, ficam claras. É o caso do menino que conta a sua história singela, da qual podemos tirar profundos ensinamentos. Diz o garoto: Quando era pequeno, minha mãe bordava muito. Eu me sentava no chão, perto dela, e lhe perguntava o que ela estava fazendo. Ela me respondia que estava bordando. Eu observava seu trabalho de uma posição mais baixa de onde ela estava sentada e lhe dizia que o que ela estava fazendo me parecia muito confuso. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente dizia: Filho, saia um pouco para brincar. Quando eu terminar meu bordado chamarei você e o colocarei sentado em meu colo e o deixarei ver o bordado da minha posição. Perguntava-me porque ela usava alguns fios de cores escuras e porque me pareciam tão desordenados de onde eu estava. Minutos mais tarde, eu a escutava a chamar-me: Filho, venha e sente-se em meu colo. Eu o fazia de imediato e me surpreendia... E me emocionava ao ver a formosa flor e o belo entardecer no bordado. Não podia crer: de baixo parecia tão confuso! Então minha mãe me dizia: Filho, de baixo para cima o bordado parecia confuso e desordenado porque você não podia ver que acima havia um desenho. Agora, olhando-o da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo. Os anos se passaram, mas a lição ficou para sempre naquele coração de menino. Hoje ele é um homem e, muitas vezes, ao longo dos anos, ele olha para o céu e diz: Pai, o que o Senhor está fazendo? E, na acústica da alma ele ouve a resposta do Criador do Universo: Estou bordando sua vida, filho. E o homem replica: Mas me parece tudo tão confuso... tudo em desordem. Os fios parecem tão escuros... Por que não são mais brilhantes? O Pai parece dizer-lhe: Meu filho, ocupe-se do seu trabalho... Eu farei o Meu. Um dia, Eu o colocarei em Meu colo e você verá o plano de um ponto mais alto. E perceberá que tudo faz sentido, que tudo está sob controle. * * * Por vezes, olhamos o mundo em redor e tudo nos parece confuso, desordenado, sem rumo nem direção. Isso acontece porque vemos as situações de um ponto de vista muito acanhado, por causa da nossa pequenez. No entanto, o Criador sabe que tudo está correto, muito embora não consigamos compreender Seus objetivos. Mas, se é certo que ainda não compreendemos totalmente os planos de Deus, também é certo que nos cabe uma parcela de contribuição para a realização desses objetivos. Por isso, ainda que tudo nos pareça confuso, façamos a parte que nos cabe e tenhamos certeza de que um dia veremos as coisas de um ponto mais alto e as compreenderemos. * * * Deus, que é a Inteligência Suprema do Universo, deseja que Seus filhos cresçam e aprendam as lições por si mesmos. É por essa razão que Ele nos confia missões de acordo com as nossas possibilidades. Os insetos, as plantas, os fenômenos naturais e tudo o que existe sobre a face da Terra exercem importante função na obra da Criação. Os seres humanos, por serem dotados da capacidade de raciocínio, são, sem dúvida alguma, os que têm as missões mais importantes. Redação do Pense Nisso, com base em história de autoria desconhecida.

18/03/2021 15:56 | DURAÇÃO 4:51

Fórmula especial

Fórmula especial Maurice Druon, que foi Ministro da Cultura da França e pertenceu à Academia Francesa, em sua obra O menino do dedo verde apresenta o jardineiro Bigode como uma personalidade muito especial. Ele descobre que o filho do patrão, Tistu possui o polegar verde. É uma qualidade maravilhosa. Um verdadeiro dom do céu, explica ele para a criança. Você sabe: há semente por toda parte não só no chão, mas nos telhados das casas, no parapeito das janelas, nas calçadas das ruas, nas cercas e nos muros. Milhares e milhares de sementes estão ali esperando que um vento as carregue para um jardim ou para um campo. Muitas vezes elas morrem entre duas pedras, sem ter podido transformar-se em flor. Mas, se um polegar verde encosta numa delas, esteja onde estiver, ela brota no mesmo instante. Então, um dia, Tistu, em seus oito anos, foi conhecer a cadeia da cidade. Viu uma enorme parede cinzenta sem uma única janela. Depois, outras paredes com janelas cheias de grades pretas. Alguém lhe explicou que os pedreiros haviam colocado horríveis pontas de ferro por toda parte para que os prisioneiros não fugissem. Explicaram também que os prisioneiros eram homens maus e que os colocavam naquele lugar para curar a sua maldade. Quer dizer, tentavam ensinar-lhes a viver sem matar e roubar. Tistu viu, atrás das grades, prisioneiros caminhando em roda, de cabeça baixa e sem dizer uma palavra. Pareciam infelizes, com a cabeça raspada, as roupas listradas e os sapatos grosseiros. O que estão fazendo? Perguntou. E lhe responderam que eles estavam em recreio. Imagine, pensou o menino, se o recreio deles é assim, o que não serão as horas de aula. Esta prisão é muito triste, por isso é que eles querem fugir. Naquela noite, às escondidas, Tistu foi até a cadeia e colocou o seu polegar verde por toda a parede da prisão. Colocou no chão, no ponto em que a parede se encontrava com a calçada, nos buracos entre as pedras, ao pé de cada haste das grades. No dia seguinte, quando os habitantes da cidade se levantaram, descobriram que a cadeia da cidade se transformara em um castelo de flores. O muro estava coberto de rosas. As trepadeiras subiam pelas grades e caíam de novo. As pontas de ferro foram substituídas por cactos. Os prisioneiros, como já não viam grades em suas celas, nem pontas de ferro nos muros, se esqueceram de fugir. Os resmungões pararam de reclamar, entusiasmados com a beleza do lugar. Os maus perderam o costume de brigar e todos tomaram gosto pela jardinagem. Logo, logo, a cadeia da cidade era apontada como modelo no mundo todo. Nenhuma fuga. Trabalho e disciplina, ordem e educação era o que nela se via. Os habitantes da cidade descobriram, enfim, que as flores não deixam o mal ir adiante. * * * Os malfeitores, aqueles que nos roubam a paz, são credores do perdão e da misericórdia de Deus, tanto quanto nós mesmos. São, também, nossos irmãos, como o melhor dos homens. Suas almas, transviadas e revoltadas, foram criadas, como nós, para se aperfeiçoar. A caridade prescreve que os devemos auxiliar a sair do lameiro e, se não podemos transformar as grades em trepadeiras e as pontas de ferro em roseirais, podemos lhes dirigir as nossas preces, a fim de que o arrependimento lhes chegue e eles desejem se melhorar. Filhos de Deus, como nós, são credores da nossa compaixão e merecem tratamento humanitário e condições para que possam se reabilitar. Afinal, poderiam ser nosso pai, nossos irmãos, nossos amigos, se esses tivessem, em algum momento, transgredido as leis. Redação do Pense Nisso, com base nos caps. 6, 7 e 9 do livro O menino do dedo verde, de Maurice Druon, ed. José Olympio e no item 14, do cap. XI do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb. Em 14.01.2013.

17/03/2021 15:57 | DURAÇÃO 4:55

Coisas feitas pelo coração

COISAS FEITAS PELO CORAÇÃO Já dizia mestre Renato Russo: "Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?". Faço desta breve estrófe de uma linda canção a minha deixa para começar este texto. Sei que o amor representado por esta música é entre um casal chamado Eduardo e Mônica, mas eu gostaria de compor este texto não somente com esta forma de amor, mas com as várias outras que conheço e que fizeram com que o final de semana que vivi se tornasse mágico. Digo, e talvez eu repita umas tantas vezes, que o amor é um entrave eloquente no meio de todas as situações que nos envolvem. E sei ele é sim um fator que enlouquece quando estamos falando de amor conjugal, aquele entre um casal. Mas posso dizer que quando tratamos de amor em relação as pessoas que compõem nossa família, o amor em relação ao nossos amigos e o amor por aqueles que nós nem mesmo conhecemos, o amor se torna apenas o aditivo essencial. Sempre aconteceram para mim situações inusitadas em todos os sentidos da minha vida (ás vezes acho até que tenho um imã pra atrair isso, sério). E em todas elas alguma forma de amor se fez presente. E por conta desta também me faço lembrar da frase do começo deste texto, pois tanto amor nos envolve e tantas situações inesperadas e recheadas de amor também nos envolvem que é incrível as artimanhas que este - o amor - pode possuir ou criar. De repente você está lá, sentado, lendo o horóscopo do dia, constatando que nada muito interessante iria acontecer em seu céu astral semanal e, opa, a surpresa surge na porta de casa. Ou talvez não na porta, mas no celular. Consequência do amor - aquele que sempre acaba vencendo qualquer batalha e aquele que sempre acaba te pregando peças. E na situação você realmente pensa: Será que existe razão por trás destas artimanhas feitas pelo coração? Você encontra seus amigos à noite e percebe o quanto é fácil se divertir e gravar o dia na memória, sente como o momento vivido com eles foi digno de ser marcado no calendário dos melhores momentos. E talvez para ser um final de semana completo, o sono também chegou tarde. Tarde do jeito que você foi dormir no horário em que os primeiros raios solares de um novo dia estavam adentrando pela janela. A verdade é que a mistura de acontecimentos de um sábado não poderiam ter sido absorvidas por completo com tão pouco tempo. E ainda em um final de domingo, é claro que o seu estado físico é consequência de um final de semana agitado, e sua família acaba sendo seu alicerce de sempre, ouvindo as histórias que você viveu fora de casa. Mas como nada pode ser perfeito, você acaba ouvindo algo que não gosta, pois mais uma vez compreende que nem todas as pessoas que te cercam compartilham dos sonhos que você tem e nem todas as pessoas são sonhadoras como você consegue ser. O amor, ali, fez falta. Mas você sabe que o mesmo amor que Renato Russo já predicava será capaz de, um dia, arrumar qualquer coração machucado. Apesar de nada poder ser perfeito, sempre conseguirei saber o brilho em meus olhos e o amor existente quando um bebê com pouco mais de 3 meses de idade em meu colo é colocado. E com um final de noite de domingo, também em um bebê tão lindo e no olhar de uma mãe tremendamente amorosa com seu filho, eu encontro a pergunta: E Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? Redação do Pense Nisso, Em 03.01.2013.

16/03/2021 15:58 | DURAÇÃO 4:11

A culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser

A CULPA É MINHA E EU COLOCO EM QUEM EU QUISER. O título do Pense Nisso pode parecer irônico, mas tem sido o principal lema do nosso comportamento. Mesmo que inconscientemente, nós usamos desse jargão: ” A culpa é minha e eu coloco em quem eu quiser. ” Pare e pense: estamos dando muitas desculpas sobre os nossos erros e dos resultados que não conseguimos atingir? Se a resposta for afirmativa possivelmente estamos sofrendo de “desculpabilidade”. Isto é, sempre colocamos a responsabilidade dos nossos atos negativos em fatores externos, como trânsito, a crise, a falta de sorte, o governo, e é claro, nas pessoas. Como se esses fatores fossem os donos do nosso destino e não temos responsabilidade. Sempre damos desculpas pelos nossos “descaminhos”. Ouvindo histórias por aí, temos a impressão de que em muitas das nossas fantasias, não precisaríamos pedir desculpas. Muitos de nós cultivam secretamente delírios nos quais somos infalíveis, honrados, dignos, fortes. Ai, quando não encontramos uma desculpa pelos nossos erros, nós usamos de um expediente muito em moda nos dias atuais: a vitimização. Pensando nisso, seguem seis regras para que possamos conviver melhor com os nossos limites, buscar ampliar os nossos horizontes e fugir do “vitimísmo”. 1. Abaixe a guarda Em situações de trabalho, na família, ou em relacionamentos, pode ser importante se aproximar com as guardas baixas. Reconhecer o ponto de vista do outro, respirar e falar de coração. 2. Ouça A hora de falar virá. Mas, antes de qualquer coisa, é essencial ouvir. É desse processo que surgem as bases para o diálogo, para a conexão que pode permitir o surgimento de uma relação ainda mais madura do que a anterior ao erro. 3. Assuma responsabilidade, não se vitimize Todos nós já cometemos erros. Sem exceção. Isso não é motivo para sair agindo de maneira irresponsável e não ligar para as consequências dos próprios atos. Mas também não significa que devemos nos culpar e nos posicionar como vítimas. Seja claro e honesto. E lembre-se: o foco não é você. É o erro. 4. Não tente escapar do erro se explicando Não se explicar não é deixar a pessoa no escuro, sem informação alguma a respeito do que ocorreu. Errou, conte o que aconteceu. Explique a situação, mas não use isso como justificativa. Cuidado em usar o “mas”...quando usamos o “mas” é sinal que estamos nos justificando. 5. Peça desculpas Você pode até achar que passar por todo o processo de assumir o erro, não se justificar e reparar os danos é suficiente. Mas não é. Portanto, peça desculpas. 6. Peça ajuda Melhor do que fazer promessas é pedir ajuda. Estamos todos no mesmo barco. Desta forma, podemos caminhar lado a lado, fortalecer os laços e crescer juntos. Reconhecer o erro; pedir perdão e ressarcir - eis um dos caminhos da felicidade. Pense Nisso, mas pense agora. Redação do Pense Nisso Em 22.12.2017.

15/03/2021 16:00 | DURAÇÃO 4:23

A Raiva

A Raiva o que há por trás de "explosões" de raiva? Sabe aquele ódio escaldante que bate quando a internet está lenta? Ou aquele impulso violento de buzinar no trânsito quando alguém fecha sua passagem? Pois esse fenômeno muito comum – a "explosão" de raiva – está sendo estudado. E pode até ser contornado. Em uma entrevista recente para o Science of Us, o pesquisador R. Douglas Fields explicou os motivos que nos levam a sentir essa raiva tão intensa. Fields esmiuçou todas as causas que nos levam a "explodir" e agrupou-as em nove seções: integridade física, insulto, família, ambiente, sexo, ordem social, dinheiro, tribo e impedimento, esta última relacionada a tudo que nos tolhe, fisica ou psicologicamente, e causa a sensação de encarceramento. Sempre que nos sentimos ameaçados em qualquer um desses setores, é como se algo essencial para nossas vidas estivesse em risco – e nosso cérebro se prepara para a briga como meio de defesa. "Todos temos esses 'circuitos' em nossos cérebros, porque os seres humanos se desenvolveram em uma natureza selvagem, em um ambiente em que sobrevive quem é o melhor. Nossos cérebros são os mesmos que tínhamos há cem mil anos. Mas nosso ambiente é totalmente diferente agora". É preciso entender que a "explosão" não é consciente e acontece muito rápido. Isso ocorre porque a parte do cérebro responsável por essas respostas é aquela que detecta ameaças e cria uma forma de responder a elas. Pense em alguém jogando uma bola para você: mesmo que esteja distraído, seu cérebro vai perceber a esfera em sua direção e preparar sua defesa em segundos, antes mesmo que você se dê conta disso. Vale lembrar que existe uma parte gigante do seu cérebro que se ocupa em perceber ameaças, externas e internas, e essas informações estão sempre alimentando seu cérebro – de forma totalmente subconsciente. A resposta física também é automática. O mais curioso disso tudo é que o instinto responsável pela explosão de raiva que sentimos quando a internet não colabora é exatamente o mesmo que nos move a agir de maneira positiva e instantânea – como muitos atos de "heroismo" de pessoas que salvam alguém em risco e mal se lembram do que fizeram depois. "Esse instinto funciona maravilhosamente na maior parte do tempo. Às vezes, dá errado. E é isso que que precisamos controlar". E como controlar a raiva? O próprio Fields admite: tentar acalmar alguém nervoso, muitas vezes, só deixa a situação pior. "Mas identificando o que gera essa raiva, é possível virar o jogo", explicou. Quando a pessoa se torna consciente de que este gatilho vem de um instinto ancestral, é mais fácil perceber que reagir raivosamente pode ser um exagero. "De repente, você percebe que isso não é motivo para briga – e o sentimento ruim vai embora". Entender como alguma coisa funciona sempre é o primeiro passo para usá-la melhor e ter controle sobre ela. Quantas vezes sentimos raiva de alguém ou de alguma situação, por muito tempo? Quantas vezes escolhemos continuar alimentando raiva de uma pessoa que nos magoou, ou que simplesmente não atendeu nossas expectativas? As causas que disparam a emoção da raiva podem ser muitas, mas o tempo de permanência desse sentimento em nós é uma escolha. Quando o Mestre Jesus nos disse para perdoarmos setenta vezes sete vezes, ele nos deu a chave para não sentirmos raiva, para não desejarmos vingança. Porém, nosso orgulho nos domina e, muitas vezes, nos induz a atos dos quais nos arrependeremos num futuro próximo. Alimentar a raiva é contaminar-se diariamente e enviar aos que nos rodeiam vibrações carregadas de negatividade. Também comprometer nosso organismo, envenenar órgãos nobres, criando possibilidades para o aparecimento de enfermidades. Mas, como podemos evitar que sentimentos negativos perdurem em nós? Primeiramente, observando a nós mesmos. Por que nos irritamos? Por que nos abalamos tanto com o que os outros fazem e falam? Se conseguirmos observar o outro que nos fere e tentar compreender o que o move, talvez possamos perceber um irmão ferido, doente, que sofre e ainda não tem condição de agir de outra forma. Não temos controle sobre a forma do nosso próximo agir, mas podemos controlar a forma como nós reagiremos ao que ele nos apresenta. Pensemos nisso. Redação do Pense Nisso, com base no livro “Por que explodimos: entendendo os circuitos da raiva em seu cérebro" Em 20.12.2016.

13/03/2021 16:03 | DURAÇÃO 5:45

O porquê da dor

Por que sofremos é uma indagação que fazemos muitas vezes. Para que serve a dor, afinal? Em alguns momentos, ela é o alerta, dando-nos ciência dos excessos que estamos nos permitindo, prejudicando a maquinaria orgânica, solicitando-nos ponderação. Constitui-se em sinal da natureza que nos informa que algum órgão não anda bem, o que, para os prudentes, significa buscar o médico, a correta medicação, seguir a prescrição devida, repouso ou exercícios. Em outros momentos, ela funciona como elemento que convida à reflexão, a passar em revista atos e lembranças de nossa vida. Assim é, por exemplo, nos dias da velhice que, para muitos, significa horas de imobilidade, inação e sofrimento. É uma prova necessária para a alma que, por esse meio, adquire madureza, critério e o correto juízo a respeito das coisas da Terra e do Mundo Invisível. Avalia, pondera, conclui. A dor tem, portanto, não somente a propriedade do resgate das culpas do passado. Executa igualmente o papel do hábil artista frente a um bloco de mármore. A estátua, nas suas formas perfeitas, ideais, está escondida no imenso bloco. É a dor que toma do martelo, do cinzel e, a golpes violentos, ou então sob o cuidadoso trabalho do buril, desenha a estátua viva em contornos maravilhosos. Para que a forma seja extraída em linhas delicadas, para que o Espírito triunfe da matéria, precisamos do sofrimento, desde que não vivemos somente pelo amor e pelo bem. E que frutos tem dado o sofrimento! Reiteradas vezes, é sob o aguilhão do luto e das lágrimas, da ingratidão, da traição das amizades e do amor, das angústias multiplicadas que o poeta verseja de forma mais terna e o músico encontra os mais sublimes acordes. Cumpre-nos analisar a incidência da dor, em nossas vidas, atribuindo-lhe o efetivo valor. Sob a ação das marteladas sucessivas, a moleza, a apatia e a indiferença desaparecem. Também a cólera, a dureza e a arrogância. Em todos nós, provoca ou desenvolve a sensibilidade, a delicadeza, a bondade e a ternura. Entendamos, pois, a dor como um dos meios de que usa o Poder Infinito para nos chamar a Si e, ao mesmo tempo, para nos tornar mais rapidamente acessíveis à felicidade espiritual. O sofrimento que nos fere objetiva sempre a nossa correção, exatamente como a mãe corrige o filho para educá-lo e melhorá-lo. Faz-nos sentir também que o mundo em que vivemos é um lugar de passagem e não o ponto de chegada, que deveremos alcançar após exaustiva jornada. * * * Os animais estão sujeitos ao trabalho de evolução para o princípio inteligente que neles existe. Através de certos padecimentos naturais os animais adquirem os primeiros rudimentos de consciência. A dor, num sentido amplo de entendimento, será necessária enquanto o homem não tiver colocado o seu pensamento e os seus atos de acordo com as Leis Divinas. Depois disso, ela deixará de se fazer sentir pois logo se fará a harmonia. Redação do Pense Nisso, com base no cap. 26 do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb. Em 29.05.2013.

12/03/2021 16:04 | DURAÇÃO 4:16

O primeiro pássaro

O primeiro pássaro

11/03/2021 16:05 | DURAÇÃO 4:16

Planeta Terra, nossa breve passagem

PLANETA TERRA, NOSSA BREVE PASSAGEM A expressão Estou só de passagem, ao se referir à vida física, atesta que a pessoa tem convicção imortalista. Ela sabe que é breve sua passagem pelo planeta. Mesmo que chegue aos cem anos, se considerar a eternidade, é um lapso temporal breve. A pessoa, que assim se expressa, manifesta a convicção de quem tem os olhos postos no futuro. Vive no mundo, mas com a inabalável certeza de que sua preocupação deve ser com o Espírito imortal, esse que sobreviverá à morte corporal. Se isso é louvável, um detalhe, no entanto, não pode ser esquecido. É que a vida corporal é etapa imprescindível ao progresso do Espírito. É na carne que se experimentam as provas. É nas vicissitudes da vida que o Espírito cresce, utilizando sua inteligência e criatividade, para superar transtornos e desafios. Isso nos diz que os mundos materiais são importantes. São moradas, estâncias, onde o Espírito se reveste de carne e habita. E progride. Dessa forma, há que se considerar o que estamos fazendo com o planeta, enquanto nos encontramos somente de passagem. O que estamos fazendo com nossa morada, lar, escola e algumas vezes, hospital? Estamos auxiliando na sua conservação ou somos dos que não nos preocupamos com coisa alguma porque logo estaremos partindo? Seria importante nos perguntarmos se estamos colaborando com as medidas de sustentabilidade do planeta. Coisas simples, como diminuir o impacto ambiental, substituindo plástico por outros materiais menos agressivos ao meio ambiente. É de nos indagarmos se somos dos que, a cada vez que nos servimos de água, nos bebedouros do escritório, da empresa, apanhamos um novo copo plástico. Já nos preocupamos com o meio ambiente e temos nosso próprio copo de vidro, para uso particular, no local de trabalho? Ou, ao menos, nos servimos de um único copo plástico, durante todo o dia? Lembramos de utilizar a impressão de documentos, artigos e tudo o mais, somente quando imprescindível, poupando árvores? Recordamos de utilizar a folha de papel de ambos os lados? De reutilizar papel escrito em uma só face, transformando-o em bloco de anotações ou lembretes? Preocupamo-nos com a separação do lixo orgânico do lixo reciclável? São coisas pequenas, mas que têm muita importância. Não podemos nos esquecer que estamos de passagem, mas nossos filhos, netos, quanto tempo mais terão sobre a Terra? E, além disso, um detalhe importante: para aqueles que acreditamos na reencarnação, deveremos retornar em algum momento. Já pensamos em como desejamos encontrar o planeta, nesse retorno? O que fazemos reflete no todo. E não nos preocupemos com os que não colaboram. Poderão aprender com nosso exemplo. Enquanto isso, sejamos como a ave que, levando gotas de água em suas asas, tenta apagar o incêndio na floresta. Em resumo: façamos nossa parte. A propósito, já plantamos uma árvore, em nossa vida? Semeamos um jardim? Pensemos nisso. Redação do Pense Nisso. Em 10.10.2012.

10/03/2021 16:06 | DURAÇÃO 4:03

Ludwing Van Beethoven

Ludwing Van Beethoven A Terra já recebeu em seu seio almas generosas, Espíritos superiores, que trazem valiosas contribuições para o seu progresso. Alguns desses Espíritos vêm com o objetivo de alavancar o progresso e fazer evoluir a Humanidade. Suas vidas deixam marcas luminosas, que desafiam os tempos. Ludwig Van Beethovenfoi uma dessas criaturas. Nasceu em Bonn, na Alemanha, no ano de 1770 e morreu em Viena, na Áustria, em 1827. Seu viver foi uma vertente constante da música que sublima e enleva os sentimentos. Foi o autêntico médium da arte refinada de compor. Para ele, a música era uma revelação divina, uma revelação mais sublime que toda a ciência e toda a filosofia. Seu viver foi um calvário pontilhado por muitos sofrimentos físicos, destacando-se a surdez que o isolou do mundo. Ele nos deixou nove sinfonias, doze sonatas, concertos, quartetos e uma única ópera, Fidelio. Tudo de imensa beleza. Seu psiquismo refinado lhe permitia constante permuta com os Espíritos superiores. Diante dos muitos padecimentos que o acometiam, afirmava, sereno e confiante: Deus nunca me abandonou. Perguntado, certa vez, se desejava receber determinado título honorífico, apontou para o Alto e respondeu: Meu reino não é deste mundo. Meu império está no ar. A seguir, concluiu: Não conheço outro título de superioridade, senão o da bondade. Bondade da qual ele deu mostras, mais de uma vez. Em certa oportunidade, um amigo estava em grandes dificuldades. Beethoven o presenteou com uma das suas criações, para que fosse vendida e o dinheiro usado na solução do problema que o afligia. Era nos bosques que ele mantinha contato com as nobres entidades ligadas à música e à harmonia. Ali ele fazia suas orações e refazia suas energias. Quando voltava desses encontros, com a fisionomia alterada, respondia a quem lhe perguntava: O meu anjo bom me visitou. Em um desses momentos, transformou uma de suas orações, em uma peça musical de grande elevação e apurada sensibilidade: Hino à alegria. É, ao mesmo tempo, uma exaltação à fé em Deus. Seus versos podem ser traduzidos da seguinte maneira: Escuta irmão a canção da alegria, o canto alegre do que espera um novo dia. Vem, canta, sonha cantando. Vive sonhando um novo sol Em que os homens voltarão a ser irmãos. Se em teu caminho só existe a tristeza, o pranto amargo da solidão completa, Se é que não encontras alegria nesta Terra, Busca-a, irmão, mais-além das estrelas. O lema que norteou os passos de Beethoven, entre nós, foi: Fazer o bem que possa. Amar, sobretudo, a liberdade. E, mesmo que seja por um trono, jamais renegar a verdade. Redação do Pense Nisso, com base em texto de Giovani Scognamillo, intitulado Beethoven: Deus, acima de tudo, publicado no jornal Tribuna Espírita de jan/fev. 2005 e versos do Hino à alegria, gentilmente traduzidos por Enrique Baldovino. Em 05.10.2012.

09/03/2021 16:07 | DURAÇÃO 4:23

O mundo das mulheres

Toda mulher possui um brilho especial. Não falo apenas sobre beleza, embora essa seja uma qualidade que talvez nos chame mais a atenção em um primeiro momento. Mas é também a força, a disposição, a sensibilidade e inúmeras habilidades que ela possui... Todos os dias, as mulheres enfrentam desafios como todo mundo, e por muitas vezes vão além. São os compromissos no trabalho, os filhos, o cuidado com a casa e outras tantas missões nas quais elas abraçam com muito afinco. Aprendem a lidar com a exaustão, administram a saúde física e emocional num período tão delicado, e permanecem ativas, dispostas, nesse mundo corrido e cheio de circunstâncias. Por muitas vezes, chegam ao final do dia com a sensação de fracasso, de que deveriam ter mais braços, ou simplesmente… ser de aço… pra fazer mais ainda. E tem também o sentimento de que não fizeram tudo o que poderiam, que estão em dívida, especialmente com elas mesmas. Cabelo nem sempre arrumado, unhas por fazer... As mães, por exemplo, sempre se deixarão por último. Pra elas, o importante é que, antes, a família esteja bem. Existem mulheres que se destacam como empreendedoras, são líderes em determinadas instituições ou organizações, participam de iniciativas importantes no desenvolvimento de uma comunidade e por isso tem seus nomes lembrados em diferentes meios… outras, embora não tenham nomes conhecidos, nem uma conta bancária que as permitem viajar e desenvolver projetos grandes aos olhos do mundo... vivem no anonimato, fazendo a diferença em outros campos... na vida de muita gente. Possuem na sua essência valores incalculáveis... Mas como todo mundo, a mulher possui também suas fraquezas.. às vezes chora, se estressa, perde a paciência, por causa da sobrecarga… Absolutamente normal. Um dia estamos bem, outros não. Isso faz parte da vida. Mas, neste dia internacional da mulher, o convite é para que você, que está nos ouvindo, dedique alguns minutos ou horas para observar a mulher que está ao seu lado. Seja ela sua esposa, mãe, irmã, filha ou colegas de trabalho. Cada uma delas carrega uma série de qualidades que merecem ser identificadas e valorizadas. Não é só uma companhia, ou vínculo familiar. Não são apenas sorrisos e almoços de domingos. Podemos ser aqueles que estendem a mão, que reconhecem essas mulheres como realmente são: Que se desdobram pra dar conta de muita coisa, todos os dias. Que faz a diferença na nossa vida. Podemos ser quem auxilia, acalma, alivia os fardos dessas mulheres tão valiosas... A mulher é uma fonte de inspiração, emoção, aprendizado e competências… É um grande presente. Alguém que tem muito a nos ensinar... Pense nisso... mas, pense agora.

08/03/2021 16:09 | DURAÇÃO 3:31

Quando não vale a pena insistir

QUANDO NÃO VALE A PENA INSISTIR Há coisas difíceis de serem conquistadas nesta vida, em função das quais empenhamos nosso esforço, nossa esperança, e mesmo assim permanecem inatingíveis. Às vezes, isso apenas significa que devemos insistir um pouco mais e até redobrar o esforço, pois o que queremos, por ser uma coisa especial, deve exigir mesmo o máximo de nossa disposição, o máximo de nossa energia – e aí qualquer esforço se justifica, toda dedicação vale a pena. No entanto, uma dificuldade exagerada, absurda, pode significar que talvez devamos mudar de rumo, deslocar o canal de nossa atenção. E então, mais do que sinal de fraqueza ou desistência, uma mudança de interesse pode ser, ao contrário manifestação de inteligência e bom senso. Porque há coisas no mundo que são boas e bonitas, e qualquer sacrifício vale a pena. Mas, às vezes, perdemos nosso tempo com coisas e pessoas durante anos, despendendo em seu favor o melhor que temos e podemos oferecer, e não recebemos resposta nem retribuição. Então, o mais sensato é pararmos de perder tempo, de gastar energias em vão; é voltarmos nossos olhos e nossa atenção para um outro lado, onde haja atenção para nosso esforço, retribuição ao nosso interesse. Onde, enfim, haja pessoas que também nos queiram e precisem de nós... Se a vida o impede de entrar por uma porta, abra outra. Contorne os obstáculos, vença os desafios. Você é capaz. Pense nisso! Redação do Pense Nisso. Em 12.08.2013.

06/03/2021 16:10 | DURAÇÃO 2:04

O sol da esperança

O sol da esperança

05/03/2021 16:11 | DURAÇÃO 4:26